quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Táxi dos Dálmatas

Notícia:
101 dálmatas?
Sérgio Nascimento é taxista há três anos. Há cerca de dois meses, depois de comprar dois cachorrinhos de brinquedo, desses que balançam o pescoço, teve a idéia de fazer o “Táxi dos 101 dálmatas”. “Como os passageiros gostaram, pensei: vou criar um layout para mim”, conta. Sérgio está com 73 cães — e lucra com a sacada. Foi contratado para fazer ponto em festa infantil. “Muita gente quer comprar, uma passageira até me chamou de egoísta, mas eu não vendo os bonequinhos. Quero chegar aos 101”, conta Sérgio, que tem cartão de visita com desenho dos cachorrinhos e quer decorar o interior do carro com as patinhas deles.

Lendo o texto acima, Beto, amigo de Cadu lhe conta:
- Assim, como se não bastasse os taxistas serem os tipos mais esquisitos da face da terra ainda corro o risco de pegar um cheio desses cachorrinhos dentro. Eles hipnotizam a gente, por mais que você evite acaba invariavelmente olhando para eles, depois não consegue mais parar de olhar. isso não é o pior, se o taxista pergutar se vai chover danou-se tudo. é o velho golpe do "será que vai chover". Começa com uma simples pergunta e quando a gente se dá conta o taxista já te alugou com conversa fiada. daqui a pouco até foto da família ele vai te mostrar. E pode ser pior, você se distrair e acabar contando coisas suas também. Um belo dia você chama outro taxi e qual vai ser a sua surpresa? "Puta merda, eu contei para este taxista um monte de merda, será que ele vai se lembrar?" mas é claro!!! Um dia desses eu saí muito bêbado de uma boate de botafogo e peguei com minha namorada um táxi. Abri a janela para tomar um pouco de ar, deixar a tonteira passar e essa vontade de chamar o ugo. Nem andamos dez metros começou a subir aquele gosto amargo na garganta. Pronto, vou gorfar. Nem bem pensei em fazer pela janela o taxista parou o carro, abriu minha porta e me botou para fora do carro. Que medo as pessoas tem do vômito dos outros não?! Fiz o que tinha que fazer, ele me providenciou um desses papel toalha que tinha no porta luvas e fomos em frente. Paguei a corrida, me desculpei e segui meu rumo, rumo ao chuveiro para curar esse porre.

Cadu ouve tudo com extrema atenção até que:
- Afinal de contas, a gente vai andando até Arpoador ou não?

2006-07-25 14:45:48

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